Armadilha do seguro mais barato, que custa mais caro.
24/04/2017 / Fonte: Gustavo Doria Filho
O site Youse se apresenta como a versão mais acessível e barata de consumir produtos de seguros no Brasil e afirma que os seus custos são inferiores dos da concorrência em virtude da inexistência do Corretor de Seguros no processo, aliado a possibilidade de escolha das coberturas de interesse por parte dos clientes.
Uma pesquisa mais apurada mostrou que os três argumentos são falsos; já que os seguros vendidos pela Youse, quando adequadamente comparados, são mais caros que a concorrência; que a Youse é uma estrutura intermediária com despesas altas de operações e que o cliente, em grande parte do País não pode adquirir as coberturas desejadas, sendo induzido, em alguns casos, a adquirir produtos sem a proteção pretendida, deixando-os expostos aos riscos mais frequentes, que acontecem na maioria dos casos de utilização do seguro, como os danos materiais parciais causados aos automóveis dos segurados e daqueles, que porventura, venham a ser vítimas de alguma colisão causada pelo motorista que contratou o seguro através da plataforma.
O preço da Youse é mais caro
Visando checar a veracidade da informação de que o seguros da Youse é mais barato foi realizada uma pesquisa utilizando-se dois dos modelos mais vendidos no Brasil.
A cotação foi simulada nas praça de São Paulo e Brasilia, que são as únicas onde a Youse oferece a possibilidade de se contratar coberturas para os danos materiais parciais para o veiculo do cliente e de quem, por ventura, for vitima de acidente causado pelo contratante.
Foi utilizado o exemplo do automóvel Chevrolet Onix Hatch LT 1.0, ano 2017, com cobertura de 100% da tabela Fipe para perda total, R$-100.000,00 para Danos Materiais, R$-200.000,00 para Danos Corporais. Além disto, acrescentou-se assistência a automóvel de 200km; carro reserva no período de 7 dias, vidros (faróis, lanternas e retrovisores).
Para cada veículo analisado, o estudo considerou como perfil um condutor homem, de 35 anos e divorciado.
Em São Paulo
Franquia, participação do segurado em caso de acidente, no valor de R$-2.386,00.
Youse – R$ 5.960,88 ao ano;
HDI – R$ 3.948,63 e
Tokio Marine – R$ 3.986,92
Em Brasilia:
Franquia, participação do segurado em caso de acidente com perdas parciais, no valor de R$-2.634,00.
Youse – R$ 3.367,20 ao ano;
HDI – R$ 2.456,73 e
Tokio Marine – R$ 3.272,43
Para o automóvel HD20 Confort 1.0 , ano 2017, com os mesmos critérios do exemplo anterior, o custo ficou:
Em São Paulo
Franquia, participação do segurado em caso de acidente com perdas parciais, no valor de R$ 3.300,00.
Youse – R$ 5.630,28 ao ano;
Allianz – R$ 4.173,82 ao ano;
Tokio Marine – R$ 4.887,85
Em Brasilia:
Franquia, participação do segurado em caso de acidente, no valor de R$-3.362,00.
Youse – R$ 3.508,32 ao ano;
HDI – R$ 3.356,14 e
Tokio Marine – R$ 3.620,46
Portanto afirmar que o produto distribuído pela Youse é mais barato não corresponde a realidade. O que se percebe na Youse é que as alternativas são pré-estabelecidas, limitando significativamente as opções de contratação para dar a impressão de um custo inicial mais barato, visando atrair a atenção do consumidor, mas o impossibilitando de escolher as coberturas ideais. Quando incluídas as coberturas ideais o custo do seguro da Youse ficou mais alto que alguns concorrentes.
Uma vantagem que o produto tem e que as demais Cias não oferecem é o pagamento parcelado em 12 vezes.
Sem Corretor de Seguros é mais barato?
Com um marketing agressivo a seguradora diz , através de seus atendentes, (Clique e ouça a gravação do atendimento Youse) oferecer preços muito mais baixos porque dispensa a figura do Corretor.
Mas o Corretor de Seguros é um intermediário da mesma forma que a Youse, que distribui produtos da Caixa Seguros com elevadíssimos custos com tecnologia, marketing e atendimento pessoal, já que a maioria dos negócios tem sido fechados através do telefone.
Os custos apresentados na comparação acima comprovam que o fato de excluir o Corretor de Seguros não reduz o custo do seguro Youse, que na verdade é mais caro do que alguns concorrentes mais tradicionais.
A Youse induz o consumidor a não comprar os tipos de seguro mais utilizados
A Youse não oferece cobertura para danos mais comuns e de maior incidência em quase todo o Brasil.
Apenas as cidades de São Paulo e Brasília oferecem a possibilidade do cliente contratar proteção para perdas parciais no próprio veÍculo e/ou no daqueles que venham a ter seus automóveis danificados por colidir com um segurado Youse, as mais utilizadas e de maior incidência no Brasil.
Em uma simulação de um cliente da cidade de Salvador, Bahia, que demonstra interesse em adquirir o seguro com a cobertura de Perda Parcial para o seu veículo aliada a de Danos Materiais a Terceiros, para o caso de colidir com outro automóvel, a atendente da Youse entra em contato telefônico com o possível cliente, explica que a Youse ainda não pode oferecer este tipo de proteção na cidade onde ele reside e tenta convencê-lo a contratar o seguro sem a garantia e aguardar o dia em que for possível adicionar estas proteções. (Clique e ouça a gravação do atendimento Youse)
Ou seja, mesmo interessado em contratar uma proteção mais completa, o consumidor é induzido a ficar sub segurado, exposto a riscos frequentes, em função de uma estratégia agressiva de captação de novos negócios que, aliada a uma campanha publicitária incrível, o plano de comunicação é muito bem modelado, pode causar sérias perdas ao consumidor desassistido, tão frequente no ambiente online.
A Youse também não oferece a possibilidade de se proteger de Danos Morais.
A disruptividade sucumbiu a necessidade de fechar negócios
A Youse chegou ao mercado se posicionando como a Seguradora Online onde os consumidores contratariam seguros totalmente via internet, depois se reposicionou como Plataforma Online da Caixa Seguradora, um intermediário entre a Caixa Seguros e o consumidor, e agora investe na humanização dos seus serviços abrindo mão do modelo 100% online e atendendo a boa parte de seus clientes via telefone.
O que fica parecendo é que o modelo do futuro que deveria oferecer melhores produtos, por melhores preços e estabelecer uma relação 100% online abriu mão da atitude disruptiva e caminha para uma operação bem próxima das corretoras de seguros online existentes.
Cabe ao consumidor tomar os cuidados necessários ao contratar o seu seguro ,analisando as possibilidades existentes e comparando as ofertas deste novo canal, lembrando que nem tudo é como aprece nos anúncios na hora que ele se envolve em um acidente no mundo real.
Chapecoense - Negligencia ou omissão eximem responsabilidade de seguradora
Atenção: Isto vale em praticamente todas as modalidades de seguros....
02/03/2017 / Fonte: O Globo
Representante de vítimas do voo da Chapecoense, o advogado João Tancredo recebeu, no dia 27 de fevereiro, uma notícia triste. A seguradora boliviana Bisa, responsável pelo pagamento do seguro às vítimas, não arcará com o que deve porque o acidente ocorreu por “falta de gasolina”.
A apólice contratada pela empresa boliviana tem duas cláusulas chamadas de exclusão, que eximem pagamento da cobertura em caso de negligência ou omissão do operador – neste caso, do piloto Miguel Quiroga.
A provável influência da falta de combustível havia sido reforçada por autoridades do setor aéreo da Colômbia em dezembro, que afirmavam que o tanque do avião estava vazio no momento do impacto no chão. À época, eles declararam que a classificação se daria porque, a partir dos primeiros indícios, Quiroga teria corrido riscos ao decidir não fazer escala para reabastecer ou por ter comunicado tardiamente a gravidade da situação à torre de controle.
O acidente
O avião que transportava o time da Chapecoense caiu na madrugada de 29 de novembro do ano passado na Colômbia. Das 81 pessoas a bordo (9 tripulantes e 72 passageiros entre jogadores, equipe técnica e jornalistas), 76 morreram.
A Chapecoense disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín na cidade colombiana Medellín, para onde viajava. A equipe embarcaria ontem em um voo fretado pela LaMia, da Bolívia, que partiria do aeroporto de Guarulhos (SP), mas a rota foi alterada após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vetar o fretamento. Assim, o time foi até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com um voo de carreira da companhia boliviana BoA, e pegou o avião fretado que sairia de Guarulhos.
Os 15 carros mais roubados nas capitais do Brasil
Os 15 carros mais roubados nas capitais do Brasil
05/09/2016 / Fonte: Administradores | Por Flávia Luiz
Há várias marcas que são privilegiadas pelos bandidos no momento do roubo. Os proprietários de automóveis sempre ficam alertas com relação a um assunto importante e custos: os carros roubados.
Vale saber quais são os 15 carros mais roubados nas capitais do Brasil para que esses proprietários possam conferir se os seus automóveis são alguns deles e cuidar de outra coisa necessária: o seguro.
#1 – Volkswagen Gol 1.0
#2 – Fiat Palio 1.0
#3 – Fiat UNO 1.0
#4 – Chevrolet Celta 1.0
#5 – Fiat Strada
#6 – Volkswagen Voyage
#7 – Ford Fiesta (acima de 1.0)
#8 – Chevrolet Corsa 1.0
#9 – Toyota Corolla
#10 – Volkswagen FOX
#11 – Honda Civic
#12 – Hyundai HB20
#13 – Volkswagen FOX (acima de 1.0)
#14 – Renault Sandero
#15 – Volkswagen Saveiro
Há lista tende a variar de capital para capital, logo é importante conferir a sua em especifico.
Por que os criminosos decidem roubar determinados automóveis? O que faz com que os criminosos interesse-se por determinados automóveis é, principalmente, a idade: se é um veículo mais velho, é menos provável que os bandidos tenham vontade de roubá-lo. No entanto, os veículos com menos idade são mais fáceis de despertarem um roubo.
Outras coisas que ajudem para que o bandido decida-se por um veículo específico é o local onde ele está. Existem, sim, lugares onde os roubos são mais frequentes. Apesar de essas serem as circunstâncias mais recorrentes em que um automóvel é roubado, esse crime pode ocorrer aleatoriamente e é por isso que se devem conhecer as melhores maneiras de prevenir furtos de veículos.
Seguro e sua eficiência Um dos jeitos que os proprietários de carro usam para manter a segurança do seu automóvel é o seguro auto. Ele, realmente, é bastante indicado, já que costuma proteger o proprietário do veículo de muitos prejuízos.
Além disso, ele também colabora para que os proprietários fiquem mais calmos com relação a possíveis assaltos, já que sabem que terão respaldo. Para quem queria saber “por que procurar um seguro para veículos” essas são razões.
Como saber quais são os mais roubados? Para que se compreendam quais são esses veículos mais levados, avaliam-se os avisos de sinistro.
Quando um veículo que tem seguro é roubado e o proprietário procura a corretora, há um arquivo, bem como os boletins de ocorrência. Vale dizer que o seguro não necessita ser caro. É importante ver como dividir o seguro e poupar enquanto se protege o veículo.
Carros nacionais mais roubados
01/06/2016 / Fonte: MotorShow
Os dados do ranking são do IVR (Índice de Veículos Roubados) da Susep
A Susep (Superintendência de Seguros Privados) divulga o IVR (Índice de Veículos Roubados), que é obtido pela divisão entre o número de ocorrências de roubo e furto e o total de unidades seguradas daquele modelo. Confira na galeria abaixo os 10 carros nacionais em produção mais visados pelos criminosos. Para evitar distorções no indicador, foram considerados apenas os modelos com mais de 10 mil unidades seguradas.
1. Fiat Weekend Carros segurados: 56.227 Sinistros: 922 IVR: 1,64%
2. Fiat Siena (acima de 1.0) Carros segurados: 42.569 Sinistros: 698 IVR: 1,64%
3. Volkswagen Voyage Carros segurados: 116.050 Sinistros: 1.899 IVR: 1,636%
4. Fiat Siena (apenas 1.0) Carros segurados: 72.822 Sinistros: 1.128 IVR: 1,549%
5. Fiat Palio (acima de 1.0) Carros segurados: 74.327 Sinistros: 1.118 IVR: 1,504%
6. VW Gol (acima de 1.0) Roberto Assunção Carros segurados: 87.132 Sinistros: 1.132 IVR: 1,299%
7. Fiat Palio (apenas 1.0) Carros segurados: 221.352 Sinistros: 2.859 IVR: 1,292%
8. Volkswagen Golf Divulgação Carros segurados: 21.911 Sinistros: 283 IVR: 1,292%
9. Hyundai HB20 Carros segurados: 92.375 Sinistros: 1.155 IVR: 1,250%
10. Fiat Uno (apenas 1.0) Carros segurados: 179.677 Sinistros: 2.243 IVR: 1,248%
Correção nos preços
31/05/2016 / Fonte: FirstCom Comunicação
A ComparaOnline (www.comparaonline.com.br), empresa de tecnologia de fintech pioneira na América Latina na venda online de seguros e produtos financeiros, com base nos dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), divulga simulação que comprova o aumento no gasto do brasileiro com seguro nos veículos mais comprados do país. O estudo considerou a franquia normal do prêmio e aponta que, entre os favoritos, esse investimento ficou até 84% mais caro.Estudo baseado nos últimos seis meses demonstra que prêmio dos favoritos, Onix, da Chevrolet, subiu 55%, enquanto o HB20, da Hyundai, aumentou 27%
“O levantamento demonstra a importância de incluir o investimento no seguro na ponta do lápis antes de comprar um carro. Assim como preço de manutenção, gasto com combustível e posição na tabela FIPE, por exemplo, esse é um fator determinante para a decisão mais acertada do motorista”, alerta Gutemberg Fragoso, CMO da ComparaOnline.
O valor do seguro nos dois carros favoritos do brasileiro aumentou: o Onix, da Chevrolet, subiu 55%, enquanto o HB20, da Hyundai, ficou 27% mais caro. Entretanto, o que mais pesa no bolso é o investimento no Corolla, da Toyota, quinto mais vendido, com prêmio de R$3.800,00, gasto 84% maior que nos últimos seis meses, quando era de R$2.005,40.
“Destaco que não é preciso se alarmar, já que existem opções de veículos que já caíram no gosto popular e que apresentam hoje seguros mais baratos, tornando-se opções ainda mais atraentes para os motoristas brasileiros”, pontua Fragoso, reforçando que o prêmio do Ford Ka ficou 27% mais barato, enquanto o do Palio, da Fiat, caiu 12%.
Veja abaixo a tabela completa:
Metodologia: A pesquisa se baseou na franquia normal de seguros nos meses outubro de 2015 e abril de 2016. A informação sobre os carros mais vendidos foi retirada da lista de emplacamentos de abril de 2016 da Fenabrave.
Sobre a ComparaOnline – A ComparaOnline (www.comparaonline.com.br) permite aos consumidores encontrar e comparar seguros e produtos financeiros de forma rápida e simples. Fundada pelo empresário Sebastian Valin em 2009, o site tem como missão ajudar seus usuários a tomar as melhores decisões de negócios através dos seus motores de busca e comparação de fácil utilização. O site também permite a empresas de seguros e bancos expandir seus canais de distribuição e conquistar clientes com menores custos. A ComparaOnline oferece acesso a uma vasta gama de produtos, incluindo seguro automóvel, seguro de viagem, consórcios e cartões de crédito.
DPEM- Seguro Obrigatorio de Embarcações
04 de março de 2016 Através da Circular nº 330/16, a Susep estabelece novas condições tarifárias para o seguro DPEM, que devem entrar em vigor a partir do dia 1º de abril. O documento ainda revela que caberá à Susep informar também os valores da Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR), a serem constituídos pelas seguradoras. Para embarcações pequenas, para a prática de esportes, e moto náutica o prêmio é de R$ 22,22, já para comerciais, de pesca e outras, o valor chega a R$ 177,69. As embarcações de carga e passageiro também pagarão o valor de R$ 177,69, mas será acrescido R$ 1,00 por pessoa caso haja mais de 100 passageiros ou tripulantes. Após anúncio da única seguradora que comercializava o produto, de que cancelaria o DPEM a partir do primeiro dia útil deste ano, a Susep constitui comissão especial para solucionar o problema e debater as condições do seguro obrigatório. O mercado aguarda, no entanto, a conclusão dos trabalhos da comissão, cujos prazos foram prorrogados. Fonte: Comunicação Sincor-SP |
Porto Seguro compra Chubb Auto
Em 5/05/16, os corretores foram informados desta aquisição:
Porto Seguro assina contrato de compra da carteira de seguros de automóveis da Chubb
Prezado(a) Corretor(a),
Com o objetivo de expandir a carteira de veículos no segmento de alto valor e fortalecer o produto Auto Premium, a Porto Seguro assinou contrato de compra da carteira de seguros de automóveis da Chubb do Brasil Companhia de Seguros. Essa transação está sujeita à aprovação prévia dos órgãos reguladores competentes.
Uma vez concluída a transação, os segurados da Chubb continuarão com as mesmas coberturas já contratadas, além de ter acesso aos benefícios do produto Auto, como descontos em rede de estacionamentos, atendimento nos 270 Centros Automotivos Porto Seguro distribuídos em todo o Brasil, entre outros.
Realizaremos uma transição suave e sem impactos aos atuais clientes de seguros de automóveis da Chubb e a você, Corretor.
Em breve, teremos mais informações sobre essa aquisição.
Contamos com sua ajuda e estaremos sempre à disposição para apoiá-los em quaisquer dúvidas que venham a ter.
Fabio Luchetti
Presidente
DPEM- Seguro Obrigatorio de Embarcações
Susep reestrutura Seguro Dpem
11/04/2016 / Fonte: Susep
dpem-400x126A Superintendência de Seguros Privados (Susep) vem trabalhando junto ao mercado supervisionado e ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) na tentativa de retomar com a maior brevidade possível a oferta do Seguro DPEM. No entanto, desde 31 de março deste ano, este seguro deixou de ser ofertado, apesar da edição da Circular nº 530, que alterou os valores da tarifação, tornando mais condizente com a realidade dessa operação, tendo como objetivo viabilizar a comercialização do seguro.
Além da Circular, foi editada também a Medida Provisória 719, de 29 de março de 2016, que trouxe várias melhorias à Lei nº 8.374, de 1991, que dispõe sobre o Seguro DPEM, como a criação de fundo especial para cobertura de vítimas de embarcações inadimplentes e não identificadas, a ser gerido pela Agência Brasileira Gestora de Garantias e Fundos Garantidores (ABGF).
A Medida Provisória também torna sem efeito a exigência de apresentação do Seguro DPEM no ato da inscrição das embarcações, bem como em eventuais vistoriais e inspeções por parte da Marinha do Brasil, quando não houver, no mercado, sociedade seguradora que ofereça o seguro.
Com relação as indenizações às vítimas das embarcações que possuam o Seguro DPEM vigente, serão realizadas normalmente pela seguradora que subscreveu os riscos. Quanto às vítimas de embarcações não identificadas, ou que não possuam o Seguro DPEM, não haverá neste momento nenhum tipo de indenização.
As 10 ruas de SP onde mais se roubam carros
20/09/2015 / Fonte: Jornal do carro
Levantamento feito por empresa de rastreadores usou base de dados dos clientes; Zona leste teve maior índice
Um levantamento apontou as dez vias onde mais veículos foram roubados ou furtados na Grande São Paulo no primeiro semestre de 2015. Os dados foram pesquisados de acordo com as ocorrências de clientes da Ituran, empresa especializada em monitoramento de veículos.
De acordo com o estudo, que usou os dados de 350 mil veículos, das dez vias com maior incidência de furtos ou roubos de veículos, oito estão na zona leste. Além disso, os dados compilados também mostraram os bairros mais perigosos.
A lista é encabeçada pela Av. Jacu Pêssego, seguida de Radial Leste, Av Sapopemba, Rodovia Fernão Dias, Av. Marechal Tito, Estrada do Alvarenga, Rua Euclides Pacheco, Av. Itaquera, Av. Raimundo Pereira de Magalhães e Ragueb Chohfi.
Na lista de bairros, os “campeões” são Itaquera, Guainases, São Matheus, Ipiranga, Penha, Itaim Paulista, Vila Prudente, Tatuapé, Mooca, e Pirituba e Vila Formosa empatadas na última posição.
Os 50 carros mais roubados do Brasil
Fonte : http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/os-50-carros-mais-roubados-do-brasil/lista
Veículos com índices de roubo elevado geralmente têm seguros mais caros.
Dentre os 50 carros mais vendidos do Brasil, do país nos últimos cinco anos:
Lugar |
Veículo |
Posição de vendas |
1o. |
Volkswagen Voyage |
10o. |
2o. |
Fiat Palio Weekend |
20o. |
3o. |
Fiat Uno acima de 1.0 |
2o. |
4o. |
Fiat Palio acima de 1.0 |
3o |
5o. |
Volkswagen Gol acima de 1.0 |
1o. |
6o. |
Siena EL Fire Flex 8V 4p |
6o. |
7o |
Fiat Siena EL 1.0 |
6o. |
8o. |
Kia Cerato 1.6 |
56o. |
9o. |
HB20 Hyundai |
15o. |
10o. |
Fiat Palio Fire |
3o. |
11o. |
Honda City |
25o. |
12o. |
Hyundai i30 |
36o. |
13o. |
Volkswagen Novo Fox BlueMotion |
4o. |
14o. |
Fiat Novo Uno |
2o. |
15o. |
Fiat Idea Essence 1.6 |
30o. |
16o |
Renault Sandero |
9o. |
17o. |
Gol City (Trend) 1.0 Mi Total Flex 8V 2p |
1o. |
18o. |
Chevrolet Celta 1.0 |
5o. |
19o. |
Chevrolet Onix |
12o. |
20o. |
Ford Fusion |
61o. |
21o. |
Honda Civic |
18o. |
22o. |
Golf Variant |
40o. |
23o. |
Punto |
20o |
24o. |
Renault Duster Dynamique |
24o. |
25o. |
Novo Ford Ka acima de 1.0 |
14o. |
26o. |
Novo Spacefox |
42o. |
27o. |
Volkswagen Jetta 2015 |
44o. |
28o. |
Chevrolet Cruze |
34o. |
29o. |
Volkswagen Fox 1.0 |
4o. |
30o |
Volkswagen Crossfox |
4o. |
31o. |
Ford Fiesta acima de 1.0 |
7o. |
32o. |
Ford EcoSport |
16o. |
33o. |
Citroën C3 |
22o. |
34o. |
Toyota Hylux SW4 |
54o |
35o. |
Chevrolet Agile |
17o. |
36o. |
Renault Logan |
21o. |
37o. |
Chevrolet Cobalt |
23o. |
38o. |
Ford Focus |
28o. |
39o. |
Citroën Aircross |
59o. |
40o. |
Fiat Doblò |
46o. |
41o. |
Chevrolet Prisma |
11o. |
42o. |
Chevrolet Meriva |
50o. |
43o. |
Nissan Versa |
47o. |
44o. |
Chevrolet Astra Sedan |
57o. |
45o. |
Peugeot 207 |
29o. |
46o. |
Ford Fiesta 1.0 |
7o. |
47o. |
Tucson GLS 4x2 2.0 |
33o. |
48o. |
Novo Ford Ka 1.0 |
14o. |
49o. |
Volkswagen Polo |
51o. |
50o. |
Renault Fluence |
60o. |
Informação Falsa = Sem cobertura
09/07/2015 / Fonte: Seguros SE
A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) isentou a seguradora Porto Seguro de pagar a um cliente o valor do sinistro pelo furto de sua motocicleta, pois ele apresentou uma informação falsa no momento em que firmou o contrato de seguro.
Segundo os autos, o segurado informou ao corretor que utilizava a moto apenas para lazer, fato que diminuiria o risco de sinistro e consequentemente diminuiria o valor da prestação a ser paga à seguradora. O cliente, todavia, usou a moto para ir ao trabalho pela manhã e a deixou na rua, onde ela foi furtada.
O juiz de Primeira Instância entendeu que a seguradora deveria pagar ao segurado o valor do veículo, pois o contrato no qual constava a informação falsa não tinha sido assinado.
A seguradora recorreu ao Tribunal. A relatora, desembargadora Mariângela Meyer, modificou a sentença, sob o fundamento de que o consumidor faltou com o princípio da boa-fé. “O contrato de seguro é um acordo de vontades do qual decorre para o segurado, terceiro ou beneficiário, a obrigação de pagar uma remuneração e, para o segurador, o dever de suportar o risco e pagar o valor convencionado a quem de direito. Se o segurado atenta contra o dever de veracidade, a ordem jurídica impõe-lhe a sanção de perda do direito à indenização”, afirmou.
Os desembargadores Vicente de Oliveira Silva e Álvares Cabral da Silva votaram de acordo com a relatora.
Os principais problemas que você pode ter com seu seguro
Veja quais foram as principais manifestações que chegaram às ouvidorias de empresas de seguros em 2013, segundo estudo da CNSeg
Priscila Yazbek, de "exame.com"
São Paulo - Questões ligadas ao prazo na regulação de sinistros foram o principal motivo de manifestações registradas pela ouvidorias de empresas de seguros em 2013, seguidas pelas manifestações sobre o valor das indenizações e outros problemas na regulação do sinistro, como a falta de peças para o conserto de um carro.
Esses foram os resultados apurados pelo Relatório de Ouvidorias da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).
O estudo é um retrato dos atendimentos prestados em 2013 pelas ouvidorias de 33seguradoras reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Elas representam 92% da receita total do setor e englobam os segmentos de seguros de bens, pessoas, previdência complementar e capitalização.
De acordo com Silas Rivelle, presidente da Comissão de Ouvidoria (CNseg), a principal manifestação feita foi relacionada aos prazos no atendimento dos sinistros porque os clientes se assustam com o prazo estipulado por Lei, que é de 30 dias.
“O cliente se assusta com o prazo de 30 dias para regular o sinistro e se ele entra com o pedido, mas não entrega alguma documentação, a empresa suspende o prazo de 30 dias até que toda a documentação seja apresentada”, disse Rivelle durante participação na 4ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros.
Segundo o relatório, o seguro de bens, que inclui o seguro de automóveis, foi o segmento com mais manifestações em ouvidorias (38.516), seguido pelo seguro de pessoas (13.888), previdência complementar aberta (10.479) e capitalização (3.740).
Confira nas tabelas a seguir quais foram os tipos de reclamações mais frequentes em cada um desses segmentos.
Seguros de bens
Ordem Motivos Quantidade % Part.
1 Tempo na Regulação do Sinistro 5.479 21%
2 Indenização/Capital Segurado 2.922 11%
3 Regulação de Sinistro 2.755 10%
4 Cancelamentos 1.947 7.5%
5 Reanálise de Sinistro 1.411 5,40%
6 Devolução de Valores 996 3,80%
7 Endosso 912 3,50%
8 Reativação apólice/regularização de pagto. 856 3,30%
9 Documento não recebido/incorreto/extraviado 587 2,30%
10 Prestadores 581 2,20%
Previdência complementar aberta
Ordem Motivos Quantidade % Part.
1 Portabilidade 1.964 18,70%
2 Resgate/Revisão/Benefício 1.589 15,20%
3 Indenização/Capital Segurado 731 6,90%
4 Esclarecimento gerais sobre produtos/serviço 716 6,80%
5 Cancelamentos 715 6,80%
6 Atendimento 634 6,10%
7 Extratos demonstrativos e documentos 631 6,00%
8 Prêmio/Forma de Pagamento/Devolução 356 3,40%
9 Alterações Contratuais 334 3,20%
10 Cadastro 306 2,90%
Seguros de pessoas
As 5 melhores seguradoras de 2013, segundo clientes
Levantamento da EscolherSeguro com 14 mil consumidores revela as seguradoras mais bem avaliadas pelos clientes de seguros de carros
Priscila Yazbek, de "Exame.com"
São Paulo - A Porto Seguro foi eleita a melhor seguradora de 2013 no segmento deseguros de carros na opinião dos clientes, segundo pesquisa realizada pela corretora online EscolherSeguro, que contou com a participação de 14 mil consumidores.
Para chegar ao resultado, os participantes deram notas de um a dez para as seguradoras com as quais tinham contrato, avaliando três critérios: atendimento em geral, assistência 24 horas e prestação de serviços após sinistro.
A vencedora Porto Seguro obteve média de 8,4 pontos reunindo os três quesitos, um crescimento de 0,4 em relação à sua pontuação de 2012, na primeira edição da pesquisa.
A Allianz ficou em segundo lugar, com média de 8,2 pontos (crescimento de 0,3 sobre 2012), seguida pela Liberty, que obteve média 8,1 e que não aparecia entre as cinco melhores seguradoras na edição de 2012.
A Itaú Seguros, quarta colocada, obteve média de 8,0 pontos, caindo uma posição noranking, mesmo com um aumento de 0,5 na sua pontuação. A SulAmérica, que também não estava entre as cinco melhores na pesquisa anterior, ficou em quinto lugar com nota final de 7,9.
A pesquisa apresenta apenas os cinco melhores colocados na nota geral e em cada um dos três quesitos analisados. As demais seguradoras não são citadas no resultado final divulgado ao público.
Duas seguradoras saíram da lista das cinco melhores de 2012 para 2013, a Marítima e a HDI, que foram substituídas por SulAmérica e Liberty.
Considerando as seguradoras com melhores notas e as demais, as empresas mencionadas com mais frequência pelos clientes foram: Allianz, Azul, Bradesco Seguros, BB Seguridades, Caixa Seguros, Generali, HDI, Indiana, Itaú Seguros, Ituran, Liberty, Mapfre, Marítima, Mitsui, Porto Seguro, SulAmérica, Tokio Marine e Zurich.
Veja a seguir os resultados da pesquisa de 2013 e a comparação com a edição anterior, referente ao ano de 2012:
Seguradora
Nota média em 2013 Nota média em 2012
Porto Seguro 8,4 Porto Seguro 8,0
Allianz 8,2 Allianz 7,9
Liberty 8,1 Itaú Seguros7,5
Itaú Seguros 8,0 Marítima 7,5
SulAmérica 7,9 HDI 7,3
Fonte: EscolherSeguro
Resultados da avaliação no critério "atendimento em geral":
Seguradora
Nota 2013 Nota 2012
Porto Seguro 8,5 Porto Seguro8,0
Allianz 8,3 Allianz 7,9
Liberty 8,0 Itaú Seguros 7,5
HDI 7,9 Liberty 7,4
SulAmérica 7,8 HDI 7,4
Fonte: EscolherSeguro
Resultados da avaliação no critério "assistência 24 horas":
Seguradora
Nota 2013 Nota 2012
Porto Seguro 8,9 Porto Seguro 8,2
Allianz 8,4 Allianz 7,7
Liberty 8,1 BB Seguridades 7,7
Azul 8,1 Mitsui 7,7
SulAmérica 8,1 Itaú Seguros 7,5
Fonte: EscolherSeguro
Resultados da avaliação no critério "prestação de serviços após sinistro":
Seguradora
Nota 2013 Nota 2012
Itaú Seguros 8,2 Marítima 7,9
Liberty 8,1 Allianz 7,8
Allianz 7,9 Porto Seguro 7,5
Porto Seguro 7,9 Itaú Seguros 7,5
Mitsui 7,8 HDI 7,4
Fonte: EscolherSeguro
Ministério da Saúde e ANS anunciam suspensão da comercialização de 111 planos de 47 operadoras
19 DE FEVEREIRO DE 2014
Fonte: segs.com.br
POR ISABELLA ECKSTEIN E JACY DIELLO, DA ANS / AGÊNCIA SAÚDE.
Medida beneficia 1,8 milhão de consumidores que já contrataram esses planos e deverão ter seus problemas assistenciais sanados
A partir da próxima sexta-feira (21), 47 operadoras de planos de saúde estarão proibidas de comercializar 111 planos de saúde, em função do descumprimento de prazos e das negativas indevidas de cobertura assistencial contratada pelos consumidores.
Dos 111 planos, 83 estão sendo suspensos a partir deste 8º ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento e 28 permaneceram com a comercialização proibida, desde o ciclo anterior, por não terem alcançado a melhoria necessária para serem reativados. Entre as operadoras, 31 permaneceram na lista de suspensões.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, anunciaram nesta terça-feira (18/2), em Brasília, as suspensões e reativações de planos de saúde. Devido aos problemas assistenciais apontados pelos consumidores e averiguados pela ANS, estão sendo aplicadas suspensões preventivas, por um período de, no mínimo, três meses. A atual suspensão beneficia 1,8 milhão de consumidores que já contrataram esses planos e agora deverão ter seus problemas assistenciais solucionados.
“A suspensão é uma medida preventiva tomada pela ANS no sentido de melhorar o acesso e dar garantia aos diretos dos consumidores de planos de saúde. Mais do que uma ação punitiva, ela faz parte de um conjunto de medidas tomadas pela Agência com o objetivo de dar resposta rápida à sociedade no que diz respeito à melhoria da qualidade da assistência”, destacou Chioro.
Ao todo, 77 planos de 10 operadoras que conseguiram melhorar o acesso e a qualidade dos seus serviços neste ciclo estão sendo reativados. Outras 22 operadoras tiveram reativação parcial de seus planos autorizada pela ANS - 45 dos planos dessas operadoras agora estão sendo liberados. A reativação desses 122 planos, ao todo, representa uma melhora assistencial que atinge diretamente mais de 3,5 milhões de consumidores.
“Quando nós suspendemos a comercialização de algum plano, estamos protegendo aquele consumidor até que a operadora possa melhorar o serviço que está sendo prestado e, só então, tenha permitida a entrada de novos beneficiários”, ressaltou André Longo.
Entre 19 de setembro e 18 de dezembro de 2013, período de coleta de dados deste 8º ciclo, a ANS recebeu 17.599 reclamações sobre 523 planos de saúde – alta de 16% no número de reclamações em comparação ao período anterior. Este é o maior número de reclamações desde que o programa de monitoramento foi implantado, em dezembro de 2011.
“É importante destacar a interlocução da agência com os beneficiários no intuito de captar essas reclamações. Essa capacidade da Agência, de ter um canal direto de escuta dos beneficiários que apresentam algum tipo de problema e, mais do que isso, a possibilidade de uma solução mediada, é um grande ganho. A resolução desses conflitos por meio da intermediação já chega a 85%. O processo de qualificação do setor passa por uma capacidade de resposta ainda maior. Não nos assusta o aumento do número de reclamações. Pelo contrário, nesse momento ele significa que o canal aberto entre a ANS e os consumidores vem se consolidando”, frisou Chioro.
Para avaliar os planos quanto à garantia de atendimento, a ANS monitora continuamente todas as operadoras, independentemente de seu porte, e utiliza todas as reclamações dos consumidores analisadas e definidas como procedentes. A partir das reclamações, a operadora tem cinco dias úteis para responder às notificações recebidas da Agência. Na sequência, o consumidor pode se manifestar em 10 dias úteis, sobre a solução ou não de seu problema.
Ao atuar nessas reclamações, a ANS atingiu um
Em caso de veículo adquirido com isenção fiscal como fica a indenização por perda total?
Em caso de veículo adquirido com isenção fiscal como fica a indenização por perda total?
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Um taxista ou portador de necessidades especiais tem o direito de pleitear a aquisição do seu veículo com o benefício de isenção fiscal. Nesse sentido, um automóvel que custaria em torno de R$ 50 mil, pode ser adquirido por apenas R$ 35 mil, respeitando legislação pertinente ao assunto.
Ao fazer o seguro total desse veículo, o proprietário paga à seguradora um prêmio com base no valor de mercado (R$ 50 mil), respeitando a Tabela FIPE.
A dúvida é a seguinte: ao ter o seu veículo roubado, furtado ou sofrer um acidente, caracterizando perda total, a seguradora deve indenizar o segurado levando em consideração o valor do veículo adquirido com a isenção fiscal, ou seja, R$ 35 mil, ou de acordo com o valor do bem, respeitando o prêmio pago, com base na Tabela FIPE, ou seja, em R$ 50 mil ?
Como não existe uma regulamentação a respeito desse assunto, em muitos casos, a seguradora pode criar um imbróglio para pagar a indenização devida ao segurado. Recentemente, houve um julgamento em última instância administrativa recursal do seguinte caso: “um veículo foi adquirido com isenção fiscal (e segurado em 110% da Tabela FIPE), e, após sinistro, a seguradora somente aceitava indenizar a segurada em 90% da Tabela FIPE, além de condicionar a indenização com o pagamento da multa referente ao incentivo fiscal contida na Instrução Normativa da SRF, diante de quebra de contrato”.
A segurada, indignada com o posicionamento da seguradora, recorreu à Justiça e registrou reclamação junto à SUSEP. Na autarquia, foi instaurado, então, processo administrativo sob a alegação da demora na indenização e discordância da segurada quanto à exigência da seguradora do pagamento de impostos, por envolver veículo adquirido com benefício de isenção fiscal.
A SUSEP julgou a defesa da seguradora inconsistente e procedente a denúncia apresentada pela segurada. Ressalta-se, ainda, em relatório da SUSEP, que no momento da contratação do seguro foi garantida a cobertura de acordo com o valor de mercado referenciado (110% da Tabela FIPE), sem desconto dos impostos dos quais a segurada foi isenta no momento da aquisição do veículo, tendo o cálculo do respectivo prêmio incidido sobre a quantia determinada pela Tabela FIPE, infringido desta forma, o artigo 88 do Decreto Lei 73/66 e com sanção prevista na alínea “g”, inciso IV do artigo 5° da Resolução CNSP n° 60/01.
A seguradora interpôs recurso objetivando a reforma da decisão proferida pela SUSEP em 1ª Instância administrativa. O processo em grau de recurso foi assim julgado:
“Descumprimento de obrigações contratuais. Seguro de veículo. Demora quanto ao pagamento do seguro de veículo automotor em razão da exigência do pagamento de tributos relativos ao veículo, que fora adquirido com isenção fiscal, Alegação descabida. Dever de indenizar. Ilícito configurado. Não provimento do recurso.”
No que tange à Ação Judicial proposta pela segurada em desfavor da seguradora, o Ilustre Juiz julgou procedente a ação e condenou a seguradora a pagar à segurada a indenização com base em 110% da Tabela FIPE, sem a necessidade de recolhimento, por parte da segurada, do ICMS e do IPI, bem como do contido no Acórdão proferido pela Câmara Cível, negando provimento ao apelo da seguradora.
Em grau de recurso administrativo foi mantida por unanimidade a condenação à seguradora imposta pela SUSEP.
Joalherias contam com seguro simplificado
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Veja como é feito o reajuste do valor do seguro do carro
21/01/2014 - 11:25
Fonte: Infomoney
Todo começo de ano é a mesma história. Junto com o ano novo também aparecem contas novas. Este período é época de organizar as finanças; renovar contratos, pagar impostos e encarar a subida dos preços de diversos produtos. Com o seguro do carro não é diferente. Seu valor é reajustado todos os anos com base em fatores que o site Prestum Seguros explica mais abaixo para você se preparar melhor para esse período de avalanche financeira.
Conta do reajuste
Ao contrário do que muita gente pensa, o preço do seguro do carro não tem relação direta e exclusiva com o valor do veículo, a inflação ou qualquer outro índice de mercado. "O reajuste é realizado segundo o índice de sinistralidade de roubo e furto que resulta na perda total do veículo - ou seja, no seu desaparecimento. Outro fator é o preço da mão de obra e das peças empregadas no reparo dos automóveis, cujo valor é reajustado pelas montadoras", explica Nilson Arello Barbosa, coordenador da Comissão Técnica de Automóvel do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo).
Dirceu Penna, consultor especialista em seguros e sócio-proprietário da Magalhães Penna Corretora de Seguros, destaca o papel das colisões na conta do reajuste. "Ao redefinir o valor do seguro auto, as seguradoras fazem uma conta que inclui o custo médio do reparo e da substituição de peças, a frequência de colisões de todos os seus beneficiários e o custo médio das indenizações pagas aos clientes por perda total, roubo, furto, incêndio e batidas."
Roubos e furtos em 2013
De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), houve um total de 469.106 roubos e furtos de veículos em 2013, número 7,47% maior com relação a 2012. Para efeitos de comparação, essa alta foi menor que a ocorrida de 2011 para 2012: 9%.
Perfil do segurado
É essa a conta que determina o preço do seguro de cada veículo, tendo como referência o fabricante, o tipo de automóvel, o ano e o modelo. "As alterações dos condutores, CEP de pernoite e garagens também contribuem para o aumento específico do custo do seguro em sua renovação", comenta Barbosa.
Dessa forma, a análise do perfil dos clientes e do condutor principal são os últimos elementos definidores do preço do seguro do carro, e podem resultar em descontos ou aumentos proporcionais ao risco oferecido às seguradoras. Renovação do seguro
Como as seguradoras trabalham com dados próprios, obtidos a partir da experiência de seus clientes, a definição do preço do seguro auto varia de uma companhia para a outra. Por isso, se o reajuste parecer excessivo, não existe a obrigação de renová-lo. "O cliente tem como pagar o melhor preço, assessorado por um corretor de seguros que o ajudará a pesquisar o melhor seguro para o seu perfil, já que esse mercado é muito competitivo", comenta o especialista em seguros Dirceu Penna.
Nilson Arello Barbosa, coordenador da Comissão Técnica de Automóvel do Sincor-SP, dá outras dicas sobre como descobrir o seguro de carro que atende às suas necessidades. "Analise junto com o corretor de seguros os valores das franquias e verifique se precisa mesmo contratar coberturas acessórias como as voltadas para carro-reserva, retrovisores, faróis, lanternas. Também é interessante avaliar a cobertura para assistência emergencial, diminuindo a quilometragem assegurada caso não tenha o hábito de viajar com aquele veículo da família."
Por que o seguro de carro é tão caro no Brasil?
O portal Prestum Seguros conversou com especialistas e aponta algumas justificativas para que o país tenha o segundo seguro de carro mais alto do mundo. Por que o mesmo carro, com o mesmo perfil de motorista, em uma região com índice parecido de roubo e furto tem seguro mais caro no Brasil que em qualquer outro país, exceto Honk Kong? Estudo divulgado pela Prestige Performance Center, que revela que o brasileiro gasta US$ 2.400 anuais em seguro de carro ficando atrás apenas de Hong Kong, nos obriga a lançar luz sobre uma dúvida muito comum na hora de contratar um seguro de carro; qual é o cálculo feito para chegar a esse valor?
Além de características como perfil do motorista, região pela qual o veículo circula, modelo e ano do carro, utilização do automóvel (lazer ou trabalho), entre outros, especialistas da SulAmérica também destacam a situação econômica do país. "É levado em conta o custo da mão de obra de oficinas, de prestadores etc. Como exemplo, podemos citar o aumento da inflação, que pressiona para cima os reajustes salariais, refletindo no custo na mão de obra das oficinas e consequentemente no preço do seguro".
A variedade de produtos e a oferta de preços estimulada pela concorrência, tendo em conta a quantidade de seguradoras que atuam nesta área, acabam encontrando barreiras quase intransponíveis que dificultam a queda do valor do seguro, como os atuais índices de roubo e furto e o baixo índice de recuperação de veículos. Segundo o diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Neival Rodrigues Freitas, apenas 30% da frota brasileira é segurada e dos veículos com seguro, 80% tem menos de 5 anos. No caso de carros antigos ainda existe a dificuldade de reposição das peças, que muitas vezes vem de montadoras de fora do Brasil.
"É importante lembrar que, para as seguradoras, não é interessante que os preços sejam altos, pois isso afasta o consumidor do mercado segurador. Em um passado mais recente, entre 2008 e 2011, houve uma sensível redução no preço por conta da redução das estatísticas do roubo e furto de veículos. Mas em 2011 os índices voltaram a subir", explica o diretor da Fenseg.
Um dos grandes desafios das seguradoras e órgão ligados a área é disseminar a cultura de seguro no país, investindo em uma linguagem mais clara e acessível ao consumidor comum, além de ampliar o diálogo com seus segurados através de canais de relacionamento especializados, como o Centro Automotivo de Super Atendimento (C.A.S.A) da SulAmérica. Nestes locais, distribuídos por diversas cidades do Brasil, o segurado recebe toda orientação sobre como proceder em caso de sinistro, recebe informações sobre as coberturas das suas apólices e tem oportunidade de tirar todas as suas dúvidas, o que diminui a distância entre o segurado e a seguradora.
Para o diretor da Fenseg também é importante destacar o comportamento do brasileiro, que em geral não se preocupa com a prevenção e proteção do patrimônio, além de não ter hábito de ler manuais e apólices. "Por isso alertamos para a importância da mediação ser feita por um corretor de seguros, profissional capacitado para tirar as dúvidas do consumidor, apresentar as propostas disponíveis no mercado, as coberturas que são oferecidas e as detectar as necessidades do segurado", reforça. Alguns órgãos oficiais e páginas especializadas podem auxiliar na hora de contratar um seguro de carro.
fonte:SegNotícias 14/08/2013
Companhias lançam serviço de assistência a vítimas de assalto
Companhias lançam serviço de assistência a vítimas de assalto nas grandes cidades e apólice que pode render prêmio em dinheiro.
São Paulo - O aumento da violência nas grandes cidades está fazendo com que as seguradoras criem novos produtos para atender às necessidades de seus clientes. A Encore Seguros, sócia da americana DHC/Chubb Corporation, está entre elas. A empresa inclui na sua carteira o Proteção contra a Violência Urbana (PVU), que presta ajuda ao segurado vítima de roubo ou furto.
Esse não é um seguro convencional, explica o sócio-diretor da companhia, Décio Burd. "O produto não vai reembolsar as perdas materiais sofridas pelo contratante, e sim prestar um serviço de assistência." Ou seja, a companhia assume o compromisso de tomar todas as providências burocráticas exigidas após a ocorrência do sinistro, como o cancelamento de cartões de crédito e de bancos, bloqueio de celular e talões de cheque, acionamento do seguro do automóvel, se necessário, e orientações para a vítima providenciar a segunda via de documentos. "Existe, ainda, o serviço de remoção, caso o cliente precise de socorro médico."
Para contar com a proteção da seguradora, o cliente vai desembolsar uma anuidade no valor de R$ 120,00. Burt lembra, porém, que a quantia deve ser paga à vista.
Novidades no-seguro residencial
As pessoas que precisam de financiamento para comprar um imóvel podem desde a semana passada contar com opções para contratar o seguro obrigatório para esta modalidade de crédito. Os bancos e financeiras que operam pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) devem ter, no mínimo, duas opções de seguro para oferecer ao cliente e são obrigados a aceitar uma apólice apresentada pelo consumidor, desde que ela esteja de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Antes, o seguro contratado era obrigatoriamente indicado pela instituição que concedia o crédito. Além da clara falta de opção para o cliente, a prática ainda não deixava claro o quanto o consumidor pagaria ao todo por mês. Um banco poderia oferecer uma taxa de juros menor que outros, mas na hora de contratar o financiamento, a instituição podia apresentar uma mensalidade mais alta de seguro obrigatório. Ou seja, o valor desembolsado no total (parcela do financiamento + seguro) podia ser mais cara que de outra instituição com juro um pouco maior, mas com um seguro mais barato.
Agora, o cliente pode contratar financiamento e seguro separadamente. Embora possa trazer uma proposta de empresa diferente daquelas que já trabalham com a instituição que vai conceder-lhe o crédito, o consumidor ainda terá que pagar uma taxa única de até R$ 100, a título de custos que o banco terá para analisar se a proposta indicada pelo cliente se enquadra nas regras do CMN. Esta análise tem que ser feita em, no máximo, 15 dias.
Para o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Alessandro Gianeli, a medida do governo é salutar e pode trazer economia para o cliente. "Dependendo do perfil do consumidor, o valor do seguro pode representar até 30% do valor da parcela do financiamento", disse Gianeli.
Ele explica que a nova regra também se aplica a pessoas que já tenham um financiamento contratado. Também é possível trocar de seguro sempre que o consumidor encontre uma empresa que cobre menos. Gianeli lembra apenas que o banco está autorizado a cobrar até R$ 100 para análise de cada nova apólice apresentada.